segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Fotos e Fatos da Campanha de Combate à Sífilis

Estudantes assistem à palestra sobre escovação na unidade de saúde Liberdade

Comunidade escolar foi mobilizada pela unidade de saúde Liberdade
Profissionais de saúde fizeram coleta de sangue para realização do teste da sífilis
Parauapebas comemorou em grande estilo a campanha de combate à sífilis, nesta sexta-feira (19). A abertura do evento aconteceu no ambulatório do Hospital Muncipal e contou com a presença do prefeito em exercício, Moisés de Freitas; o secretário de Saúde, Evaldo Benevides; a secretária da Mulher, Joelma Leite; a secretária de Administração, Deusilene Viegas; a diretora da atenção básica, Gleide Lacerda; a presidente da Associação das Mulheres, Geralda Pereira; a enfermeira do Programa Saúde da Mulher, Tays Taboada; além de funcionários públicos.
O evento foi realizado em todas as unidades básicas de saúde, envolvendo a população local. "Estou achando legal a programação, uma vez que há pessoas que têm essa doença e não sabem", diz o estudante Nanderson Morais Lima, que esteve acompanhando as atividades na unidade de saúde Liberdade.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Prefeitura de Parauapebas comemora Dia Nacional de Combate à Sífilis

Enfermeira Thays - Homens e mulheres devem participar da ação
A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), irá comemorar o Dia Nacional de Combate à Sífilis, com uma intensa programação nas unidades básicas de saúde, nesta sexta-feira, 19.
A Prefeitura comemorará antecipadamente o Dia Nacional de Combate à Sífilis (20/10), nesta sexta-feira, com uma intensa programação de combate e prevenção à doença, nas unidades básicas de saúde a partir das 8 horas da manhã. A mobilização estará contemplando todas as atividades estipuladas pelo Programa Nacional de DST/Aids.
O foco da Campanha Nacional é a eliminação da sífilis congênita (SC) transmitida da mãe para o bebê (transmissão vertical) em qualquer fase da gestação. A abordagem do tema envolve tanto a comunidade quanto profissionais de saúde. Para mobilizar os profissionais de saúde, foi realizado na quarta-feira, 17, o 1º Seminário Municipal de Prevenção da Transmissão Vertical do HIV/Sífilis, no Centro Universitário de Parauapebas.
Dentre as atividades previstas para sexta-feira estão: coleta de sangue para testagem de sífilis (VDRL), vacinação contra rubéola (mulheres em idade fértil entre10 a 49 anos) e palestras educativas. “Nosso objetivo é aumentar o número de exames, visando a ampliar o número de diagnósticos e tratamento da sífilis, reduzindo assim o número de casos”, observa a enfermeira e Coordenadora do Programa Saúde da Mulher, Thays Taboada.
De acordo com a enfermeira, estão convidados a participar da campanha homens e mulheres, que tenham vida sexual ativa, visto que a sífilis é uma doença sexualmente transmissível, assim como o HIV, muitas das vezes é sem sinais, sendo que qualquer pessoa, que não se previne, é passível de contraí-la.
A enfermeira alerta a população que o município disponibiliza o teste da sífilis gratuitamente, bem como o tratamento. “Como forma de prevenção, os usuários do Sistema Único de Saúde podem procurar o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e as unidades de saúde para retirar preservativo, tanto masculino e quanto feminino; ambas as formas de proteção são seguras”, alerta.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), apesar de existir o protocolo para manejo clínico laboratorial da doença, de ser uma doença de fácil diagnóstico, existir a disponibilidade do diagnóstico na rede pública, ser uma doença curável e com tratamento eficaz e de baixo custo, existe a invisibilidade da sífilis como um problema de saúde pública.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a população desconhece os sinais de sintoma e a gravidade e complicações da infecção para crianças, por esse motivo que se criou o Dia Nacional de Combate à Sífilis em 2006. Com isso, o terceiro sábado do mês de outubro foi escolhido para esta celebração.
Horário da programação nas Unidades de Saúde
Abertura no Hospital Municipal, às 8 horas;
No Posto de Saúde Altamira, das 8 às 16 horas;
No Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), das 8 às 16 horas;
No PSF das Casas Populares, das 9 às 16 horas;
No PSF Fortaleza, das 9 às 12 horas;
No Posto de Saúde Guanabara, das 8 às 16 horas;
No Posto de Saúde Liberdade, das 14 às 16 horas;
No Posto de Saúde do Rio Verde, das 8 às 16 horas;
No Posto de Saúde Novo Brasil, das 8 às 12 horas.





quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Vigilantes da Secretaria de Saúde são capacitados

Equipe do Sesmt
A capacitação aconteceu durante três dias
Um grupo de 66 vigilantes, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), participou de uma capacitação realizada pela Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, departamento responsável por capacitar e treinar os profissionais da saúde. Na ocasião, os profissionais puderam conhecer como funciona o Sistema Único de Saúde no município e a importância do atendimento humanizado, dentre outros assuntos. O trabalho foi dividido em três grupos de 22 participantes, que estudaram durante 10 horas cada um.
De acordo com Juranduy Granjeiro, diretor da Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, essa capacitação faz parte da política de valorização e aprimoramento dos servidores que a partir de agora será intensificada, tendo em vista que a Secretaria de Saúde tirou da VII Conferência Municipal de Saúde algumas propostas que já estão sendo colocadas em prática. . “Também estamos priorizando o Pacto pela Vida, em defesa do Sus e da Gestão”, destaca.
O evento teve como facilitadores o diretor da Gestão e Educação em Saúde que abordou sobre relação interpessoal no trabalho e conhecendo o Sistema Único de Saúde; e os integrantes da equipe de humanização, a assistente social Francinete Cruz; o técnico em enfermagem Vaurismar Santos do Nascimento; e a técnica em enfermagem Izaneide de Sousa Lima; que discutiram sobre o processo de humanização no atendimento e praticando o acolhimento. “Temos que ver o vigilante como uma peça importante do SUS”, comenta Francinete Cruz, lembrando que vigilantes são os primeiros a manterem contato com os usuários de saúde.
A capacitação contou ainda com a participação da equipe do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) que falou sobre Saúde Ocupacional, além de agradar a todos os participantes do evento, como é o caso de José Ângelo que atua na profissão há sete anos. “Em primeiro lugar, eu nunca tinha assistido a uma reunião dessas”, destaca.
Já para o coordenador do setor de Vigilância da Semsa, Sebastião Cavalcante, esse momento vem acrescentar muito, porque é a primeira vez que o grupo se reúne. “O pessoal saiu daqui com uma nova missão e uma outra mentalidade”, salienta.
A próxima capacitação será para diretores, coordenadores e técnicos administrativos. A data ainda será definida.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Prefeitura capacita profissionais de saúde na área de assistência neonatal

Profissionais de saúde fizeram aula prática.
Diretor de Recursos Humanos da Semsa, Juranduy Granjeiro, presente a abertura do evento.



Profissionais de saúde atentos a todas as informações.

Mais um momento de aula prática.

Parauapebas foi contemplada com a IX Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância Neonatal do Estado do Pará (AIDPI), que capacitou 20 enfermeiros e 20 médicos, para a assistência a gestantes e crianças com até dois meses de idade. A AIDPI é considerada a principal intervenção disponível para melhorar as condições de saúde na infância nos países em desenvolvimento.
A AIDPI que, normalmente, acontece nos municípios pólos foi realizada em Parauapebas, graças uma mobilização da Prefeitura Municipal de Parauapebas, através da Secretaria Municipal de Saúde, tendo o apoio da Unimed Sul do Pará e da Sociedade Paraense de Pediatria. A capacitação foi realizada entre os dias 04 e 06 de outubro, com abertura no Ceup e prosseguimento das atividades, no prédio da antiga Escola Sementinha.
Segundo o enfermeiro Miguel Bento, a capacitação superou todas as expectativas, apesar de ter sido bastante corrida. “Em primeiro lugar, qualquer prática de atualização profissional, é sempre bom, principalmente devido à distância que nós temos da capital”, comenta, destacando que a prefeitura está investindo na capacitação dos profissionais de saúde em todas as áreas de abragência da saúde, visando à melhoria no atendimento ao público.
A IX Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância Neonatal do Estado do Pará teve como facilitadoras a presidente do departamento de Neotalogia da Sociedade Paraense de Pediatria, Rejane Silva Calvacante; a coordenadora do Programa Saúde da Criança da Secretaria Estadual do Pará, Maria das Mercês Meirelles Sovano; a membro do departamento de Neonatologia da Sociedade Paraense de Pediatria, Márcia Anaisse; pela pediatra e professora da Universidade Estadual do Pará (Uepa), Rosa Vieira Marques; e pela neomatologista e professora de pediatria da Uepa, Mariane Franco.
Segundo Mariane Franco, o índice de mortalidade no Pará chega em torno de 27%, sendo um dos maiores índices do Brasil. “A gente tem percebido que nos últimos cinco anos, eles têm reduzido por conta de várias ações preventivas (imunização, aleitamento materno, terapia de reidratação oral e agora o AIDPI que vem somar a todas essas estratégias do Ministério da Saúde para que a gente possa reduzir ainda mais a mortalidade infantil)”, diz.
De acordo com a pediatra e responsável pelo berçário do HMP, Lúcia Margarida, a conscientização das gestantes e da comunidade sobre a importância do pré-natal e a capacitação constante dos profissionais são fundamentais para a redução dos índices de mortalidade infantil. “Com uma equipe dessa empolgada, pensamos em sentar com ela e dai tirar propostas de como desenvolver as melhorias que foram aprendidas”, destaca.
Paralelo a IX Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância Neonatal do Estado do Pará, foi realizado o curso de reanimação neonatal para técnicos de enfermagem (80 profissionais), também promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Prefeitura realiza VII Conferência Municipal de Saúde

A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde, realizou a VII Conferência Municipal de Saúde, no Centro Universitário de Parauapebas. O evento teve duração de três dias e mobilizou cerca de 300 pessoas.
A abertura do evento, ocorrida no dia 14 de setembro, teve as presenças do prefeito Darci Lermen; do secretário municipal de Saúde e presidente do Conselho de Saúde, Evaldo Benevides; dos vereadores Agnaldo Ávila de Brito, Adelson Fernandes e Wanterlor Bandeira; dos 160 delegados e 80 observadores inscritos para participarem da Conferência, representantes do governo e palestrantes.
Após o ato solene, também foi realizada a aprovação do Regimento da Conferência e palestra magna com o tema “Saúde e as perspectivas de crescimento”, ministrada pelo dr. Carlos Alberto, representante do Conselho Estadual de Saúde do Pará. “Não se faz nada em saúde sem se planejar e discutir com a equipe integrada”, destaca o palestrante, enfatizando que a saúde tem melhorado no país.
Durante a realização da Conferência, aconteceram mais duas palestras, uma com o tema “Políticas de humanização”, ministrada por Terezinha Moreira, representante do Ministério da Saúde (MS), e o representante da Sespa, Luiz Guilherme. A outra palestra foi sobre “Pactos pela saúdes”, abordada por Carlos Alberto.
Este ano, a Conferência foi desmembrada em dois eixos: “Pacto pela saúde” e “Humanização e acolhimento”. Também foram trabalhados dez subtemas, discutidos em grupos de trabalho.
Para Benevides, a Secretaria de Saúde está fechando o ano de 2007 com muito sucesso. “A Conferência trouxe diretrizes para avançarmos, entre elas o comprometimento do estado e do Ministério da Saúde, através de seus representantes no evento, para que possamos tornar Parauapebas cidade piloto na área de humanização e acolhimento”, diz, adicionando que a humanização do atendimento na saúde local é um dos maiores anseios do prefeito municipal e da Secretaria de Saúde, a qual será levada a cabo.
As conferências de saúde no âmbito municipal acontecem a cada dois anos. Nesse período, abre-se uma ampla discussão, envolvendo a sociedade civil organizada, representantes do governo, prestadores de serviços e comunidade em geral. Na ocasião, são avaliados os avanços da saúde e traçadas novas diretrizes.

Conferência de Saúde é considerada um sucesso

A Conferência Municipal de Saúde foi considerada uma das melhores já realizadas em Parauapebas pelos participantes, devido o nível de organização do evento e a consciência crítica apresentada por todos nas discussões levantadas durante os três dias de programação.
Segundo o conselheiro de Saúde e líder da Conferência, Carlos Alberto, o evento foi bastante proveitoso, pois as pessoas estavam interessadas em debater alternativas para a melhoria da saúde no município. “A gente tem de participar da tomada de decisões para a saúde”, destaca, agradecendo todos que ajudaram na realização da Conferência.
Outro participante que também fez elogios à Conferência foi o jovem Girlan Pereira, um dos representantes da Associação Geral das Chácaras das Estrelas, da Lua, Cacau e do Sol. “Vimos o nível de consciência crítica dos participantes”, enfatiza, comemorando a escolha de sua entidade, que terá uma vaga no Conselho de Saúde.
Para que a Conferência acontecesse com sucesso, equipes formadas por servidores da saúde e do Conselho Municipal de Saúde estiveram a postos, fazendo trabalho de cooperação, desde a recepção, decoração, sistematização e limpeza ao transporte e à alimentação. Mais de 60 pessoas participaram da organização da Conferência.

Mais de 500 pessoas participaram das pré-conferências

Antes da VII Conferência Municipal de Saúde, foram realizadas nove pré-conferências de Saúde em Parauapebas, realizadas nos bairros da Paz, Rio Verde, Cidade Nova, Altamira, Palmares I, Apa e Cedere I, no final de agosto. Mais de 500 pessoas participaram das plenárias. Para fazer esse trabalho, duas equipes foram formadas.
As pré-conferências tinham em vista mobilizar a comunidade, associações, funcionários públicos e entidades para que todos pudessem participar da Conferência, bem como eleger representações que participaram do evento, com direito a voz e voto.
Nas pré-conferências, os participantes puderam conhecer o significado do Sistema Único de Saúde (SUS), o papel dos conselhos e conselheiros de saúde e como se dá o controle social.
Uma novidade nesse primeiro momento foi a pré-conferência para funcionários públicos das três esferas de Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Para um dos facilitadores das pré-conferências, Frank Sinatra, as plenárias facilitaram os distritos administrativos o direito de escolher seus representantes para participarem da Conferência Municipal de Saúde. “Observamos que a população esteve entusiasmada em participar das pré-conferências, debatendo e sugerindo alternativas para que a saúde avance ainda mais em nosso município”.

Delegados votam em propostas para melhoria da saúde

Os delegados inscritos na VII Conferência Municipal de Saúde discutiram e nomearam, em equipes, propostas para melhoria na saúde pública no biênio 2007/2008. Participaram dos debates 240 cidadãos, que se agruparam em turmas de 24 pessoas.
As discussões foram baseadas em dez subtemas, sendo eles “Pessoa com deficiência”, “Saúde mental”, “Saúde e educação”, “Fortalecimento da gestão”, “Doenças ocupacionais”, “Saúde: uma questão de mobilização social”, “Educação social”, “Humanização e acolhimento” “Programa Saúde da Família – Saúde do Idoso, Saúde da Mulher e Hanseníase” e “Responsabilidade social”.

Tema: Pessoa com deficiência
Proposta nº 01

Revisão urgente dos projetos urbanísticos com participação das entidades representativas das pessoas com deficiência junto ao Crea, Semob e Plano Diretor e fazer cumprir o Código de Postura do Município.
Proposta nº 02
Promover capacitação dos profissionais de saúde e educação em libras, braille e humanização do atendimento de pessoas com deficiência em todos os níveis de atendimento.
Proposta nº 03
Criar política municipal para pessoas com deficiência com vista a:
- Garantir o atendimento de saúde;
- Implantação de centro de habilitação e reabilitação municipal para criança, jovens e adultos com deficiências física, mental, auditiva, anóxias e síndromes;
- Estatística de casos de crianças nascidas com deficiência;
- Capacitação da equipe multidisciplinar, com ênfase a categoria médica para melhoria no diagnóstico e tratamento;
- Campanhas educativas junto à sociedade enfatizando a importância da colaboração do setor de transportes coletivos com veículos adaptados para pessoas com deficiências.
Proposta nº 04
Fornecer órteses, próteses e materiais de insumo necessários ao tratamento em obediência à política nacional de integração de pessoas com deficiências.
Proposta nº 05
Implantar serviço de triagem auditivo neonatal, visando o diagnóstico precoce da surdez.
Proposta nº 06
Garantir o parto de alto risco e o acompanhamento dos neonatos por equipe multiprofissional.
Proposta nº 07
Garantir o acompanhamento dos neonatos com deficiências no Programa de Crescimento e Desenvolvimento (CD).
Proposta nº 08
Cobrar da Prefeitura Municipal (DMTT) que exija do transporte coletivo no sentido de garantir a gratuidade e adaptabilidade dos transportes coletivos municipais de acordo com as leis vigentes.
Proposta nº 09
Realizar um grande evento municipal organizado pela Semsa, Semed e Semas, para os profissionais dessas secretarias, familiares dos deficientes e deficientes com o objetivo de assegurar os direitos desses cidadãos.

Tema: Saúde mental
Proposta nº 01
Incentivar a criação de cooperativa de trabalho em saúde mental (para usuário e família).
Proposta nº 02
Criar política municipal antidrogas.
Proposta nº 03
Criar o Caps AD (Álcool e Drogas).
Proposta nº 04
Criar leitos psiquiátricos no Hospital Municipal de Parauapebas com equipe capacitada para atender esses pacientes.
Proposta nº 05
Construir o Caps II.
Proposta nº 06
Criar pelo menos uma residência terapêutica para o cidadão de rua com transtorno mental e sem família.
Proposta nº 07
Incentivar a implementação do programa família substituta em parceria com a Semas com recursos do teto financeiro da Saúde mental.
Proposta nº 08
Aumentar o teto financeiro dos Caps através de recursos financeiros oriundos dos recursos destinados aos hospitais psiquiátricos.
Proposta nº 09
Incentivar ações conjuntas com outras secretarias para a promoção da saúde mental.
Proposta nº 10
Investir em contratação de recursos humanos e na capacitação dos profissionais de saúde mental em grandes centros especializados na área.
Proposta nº 11
Implantar mecanismos de controle como o conselho municipal de álcool e drogas.
Proposta nº 12
Criação de leitos de desintoxicação no Hospital Municipal de Parauapebas para pacientes usuários de álcool e drogas.
Proposta nº 13
Construção de uma nova sede para o Caps.
Proposta nº 14
Que os recursos para a saúde mental (redes substitutivas) sejam destinados diretamente para conta exclusiva do Caps (conta Caps).

Tema: Saúde e educação

Proposta nº 01
Dar maior ênfase à educação em saúde para o trabalhador da área de saúde.
Proposta nº 02
Estabelecer parcerias com escolas, associações, empresas e igrejas para o desenvolvimento das ações.
Proposta nº 03
Realizar ações de saúde intensivas junto à Semed, com ênfase no calendário da saúde.
Proposta nº 04
Adotar programas destinados ao cuidado, lazer e capacitação do servidor público.
Proposta nº 05
Fortalecer as políticas de educação em saúde nas escolas da zona rural e urbana pelo profissional de saúde e educadores.
Proposta nº 06
Criar cartilhas educativas sobre saúde destinadas ao usuário em geral.
Proposta nº 07
Realizar periodicamente levantamento epidemiológico na comunidade para subsidiar as ações de educação em saúde.
Proposta nº 08
Promover treinamento para formação de agentes multiplicadores na comunidade e nas instituições.
Proposta nº 09
Criar grupos de apoio para estimular a participação de adolescentes e jovens nas discussões sobre os temas: Sexualidade, drogas e DSTs.
Proposta nº 10
Criar grupos para estimular a participação de adultos e idosos em temas de promoção a saúde.
Proposta nº 11
Adicionar no currículo escolar as políticas de educação em saúde.
Proposta nº 12
Promover cursos para os servidores com objetivo de revitalizar e humanizar o atendimento ao público.
Proposta nº 13
Criar política de educação em saúde.
Proposta nº 14
Incentivar a prática de esporte em centros comunitários para a promoção da saúde.

Tema: Fortalecimento da gestão (pactos pela saúde)

Proposta nº 01
Criar mecanismo de divulgação sobre o Pacto pela Vida em defesa do SUS e da Gestão.
Proposta nº 02
Conhecer, monitorar e avaliar o Pacto pela Saúde pelo Conselho Municipal de Saúde.
Proposta nº 03
Capacitar em relação ao pacto, os gestores, técnicos e profissionais.
Proposta nº 04
Implantar e implementar estratégias que contemplem as prioridades pactuadas.
Proposta nº 05
Capacitar o Conselho Municipal de Saúde para que seja agente multiplicador das ações que o Pacto pela Vida em defesa do SUS e da gestão, fortalecendo a gestão.

Tema: Doenças ocupacionais

Proposta nº 01
Firmar uma parceria com o estado para instalar uma subseção da DRT (Delegacia Regional do Trabalho) no município.
Proposta nº 02
Criar órgão multiprofissional de assistência à saúde do trabalhador.
Proposta nº 03
Agilizar a regulamentação do SESMT junto à Câmara antes da aprovação orçamentária de 2008.
Proposta nº 04
Implantar no PSF o acompanhamento de pessoas com doenças ocupacionais.
Proposta nº 05
Registrar os acidentes de trabalho com mototaxistas, motoristas de vans e táxis atendidos na rede pública e privada.
Proposta nº 06
Implementação da política de saúde do trabalhador no município de Parauapebas, com ênfase na política nacional de saúde do trabalhador lei nº 1.125, 06/07/05.
Proposta nº 07
Criar Centro de Referência de Saúde do Trabalhador.

Tema: Saúde: Uma questão de mobilização social

Proposta nº 01
Criar um espaço próprio com endereço fixo para funcionamento exclusivo do Conselho Municipal de Saúde, com linha telefônica gratuita para recebimento de denúncias.
Proposta nº 02
Divulgar mensalmente através de todos os meios de comunicação local os dias, horários e locais das reuniões do conselho e todas as ações desenvolvidas, exigindo um maior comprometimento da TV pública local e garantindo espaço para programas para saúde.
Proposta nº 03
Criar mecanismo de divulgação para a população das propostas aprovadas na Conferência Municipal de Saúde.
Proposta nº 04
Enviar mensalmente, através do Conselho Municipal de Saúde, a todas as entidades participantes da conferência de saúde o relatório das atividades desenvolvidas.
Implantar sistema itinerante de reuniões trimestrais nos bairros da cidade e nos distritos da zona rural, para discutir as ações de saúde do município.
Proposta nº 06
Colocar à disposição da secretaria executiva do conselho equipamentos, veículos e recursos humanos, de acordo com a Resolução 333, de 4 de novembro de 2003, do Conselho Nacional de Saúde.
Proposta nº 07
Assegurar curso de capacitação de imediato e de forma continuada para os novos conselheiros eleitos.
Proposta nº 08
Acompanhar juntamente com a assistência social e sociedade organizada para assistência e recuperação dos indigentes do município.
Proposta nº 09
Autonomia do Conselho Municipal quanto ao planejamento orçamentário anual para seu funcionamento, com a finalidade de gerenciar os recursos destinados a esta finalidade.

Tema: Educação sexual

Proposta nº 01
Implantar e implementar o SPE (Saúde e Prevenção na Escola).
Proposta nº 02
Implantar e implementar o Prosad (Programa de Saúde do Adolescente) com coordenação própria, equipe multiprofissional completa e exclusiva e garantia da primeira consulta do adolescente.
Proposta nº 03
Estabelecer parcerias entre as secretarias de Saúde e Educação para a produção de cartilhas educativas, promoção de palestras e treinamentos para os pais, alunos, professores e comunidade.
Proposta nº 04
Estabelecer trabalhos educacionais com a Pastoral da Família.
Proposta nº 05
Parcerias com Ongs e grandes entidades para fortalecer o combate de doenças transmissíveis e gravidez indesejável.

Tema: Humanização e acolhimento

Proposta nº 01
Construção do Plano Municipal de Humanização e Acolhimento de Parauapebas.
Proposta nº 02
Criar programa de formação do processo de humanização.
Proposta nº 03
Programar oficinas temáticas sobre:
- Humanização
- Acolhimento
- Grupo de Trabalho de Humanização
- Valorização do Trabalho e do Trabalhador (SAS - Serviço de Atendimento do Servidor e SAU - Serviço de Atendimento ao Usuário).
Proposta nº 04
Promover debate na Secretaria Municipal de Saúde para aprofundar contextualização de serviços complementares – ações de humanização.
Proposta nº 05
Realizar treinamento introdutório que contemple a proposta de humanização para os profissionais que integrarão a equipe de saúde.
Proposta nº 06
Promover atividades informativas e formativas sobre o processo de humanização para os trabalhadores da zona urbana e rural.
Proposta nº 07
Acolher o trabalhador “novo”, oferecendo um treinamento introdutório que contemple a proposta de humanização.
Proposta nº 08
Sensibilizar gestores e co-gestores para apoiar o processo de humanização.

Tema: PSF – Saúde do idoso/Hanseníase/Saúde da mulher

Proposta nº 01
Promover ampliação do número de equipes de Saúde da Família, para cobertura de no mínimo 50% da população, bem como a expansão do Pacs na zona rural e urbana, priorizando as áreas carentes.
Proposta nº 02
Garantir a continuidade do cuidado ao usuário com acompanhamento em todos os níveis de atendimento.
Proposta nº 03
Implantar ferramentas para a avaliação de satisfação do usuário através de Ouvidoria, assembléias e visitas da supervisão do Pacs/PSF para avaliação por amostragem da equipe de saúde da família.
Proposta nº 04
Garantir que o incentivo oriundo do Ministério da Saúde seja destinado para aquisição e manutenção de equipamentos e educação continuada para equipe de saúde da família.
Proposta nº 05
Garantir contrapartida do município para reestruturação física das unidades de saúde da família.
Proposta nº 06
Criar parcerias com a Secretaria de Assistência Social para:
- Criação do Conselho Municipal do Idoso;
- Reestruturação do Cimi (Centro Integrado da Melhor Idade) para Centro de Referência do Idoso;
- Implantação da Casa Lar;
- Ações voltadas à saúde do idoso, controle da hanseníase e saúde da mulher na zona urbana e rural.
Proposta nº 07
Garantir prevenção, promoção e reabilitação da saúde do idoso e portadores de hanseníase, visando a capacidade de manter suas habilidades físicas e mentais.
Proposta nº 08
Capacitar e garantir educação continuada para os profissionais dos serviços de saúde, acerca do atendimento do idoso.
Proposta nº 09
Garantir capacitação para profissionais médicos e enfermeiros para diagnóstico da hanseníase.
Proposta nº 10
Promover capacitação e educação continuada dos profissionais de saúde para identificar suspeitos de hanseníase.
Proposta nº 11
Promover parcerias efetivas com outras secretarias para formação de multiplicadores para combater a hanseníase.
Proposta nº 12
Garantir recursos humanos e financeiros para exame de contatos de hanseníase extra-domiciliares.
Proposta nº 13
Promover campanha em massa para detecção de casos de hanseníase.
Proposta nº 14
Implantar serviço para colposcopia alargada, Caf (Cauterização de Alta Freqüência) e biópsia no ambulatório do HMP com referência às mulheres com lesões sugestivas para câncer de útero.
Proposta nº 15
Garantir a realização do parto normal pelo enfermeiro obstétrico no HMP.
Proposta nº 16
Ativar o centro obstétrico da maternidade do HMP.
Proposta nº 17
Garantir a humanização do pré-natal e do atendimento na maternidade.
Proposta nº 18
Qualificar e humanizar os atendimentos nas unidades de saúde da família e UBS.
Proposta nº 19
Garantir supervisão periódica através de amostragem do trabalho de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
Proposta nº 20
Realizar campanhas educativas nas instituições de ensino sobre a saúde do idoso.
Proposta nº 21
Criar política municipal voltada para a saúde do adolescente.
Proposta nº 22
Captação de recursos para viabilizar a construção de um laboratório de referência para análise de citologia no município.
Proposta nº 23
Adquirir unidade móvel e formar uma equipe de saúde da mulher para realizar atendimento na zona rural.

Subtema: Responsabilidade sócio-ambiental

Proposta nº 01
Inserir, desde a alfabetização, no currículo escolar temática sobre responsabilidade sócio-ambiental.
Proposta nº 02
Trabalhar a responsabilidade sócio-ambiental nas empresas e comunidades.
Proposta nº 03
Campanha em massa de mobilização da sociedade sobre responsabilidade sócio-ambiental.
Proposta nº 04
Intensificar ações dentro dos órgãos ambientais competentes.
Proposta nº 05
Criar unidade de conservação municipal nas serras e vales em torno dos núcleos urbanos.
Proposta nº 06
Criar programa de incentivo à agricultura medicinal.
Proposta nº 07
Ampliar rede de tratamento de esgoto e tratamento adequado das estações já existentes e a interligação para os domicílios.
Proposta nº 08
Construir aterro sanitário municipal para atender zona urbana e rural.
Proposta nº 09
Iniciar campanha educativa junto à população, visando a coleta seletiva de lixo, criando parcerias com entidades de zona rural com a mesma finalidade.
Proposta nº 10
Criar política de defesa civil permanente no município.
Proposta nº 11
Cobrar ação mais enérgica dos órgãos de proteção ambiental nas empresas que atuam no município, enfatizando o lixo hospitalar.
Proposta nº 12
Fortalecer as ações de vigilância ambiental e intensificar fiscalização da aplicação das leis ambientais.
Proposta nº 13
Implantar laboratório de análises de água no município.
Proposta nº 14
Promover parcerias com outros órgãos de fiscalização, buscando o incentivo e melhorias em questões ambientais.
Proposta nº 15
Incentivar a implantação de usinas de reciclagem de lixo no município.
Proposta nº 16
Criação de estudos de impactos ambientais para empresas instaladas no município.

Plenária elege novo Conselho de Saúde

A eleição do Conselho Municipal de Saúde (CMS), como em todo processo eleitoral, teve participação democrática dos presentes ao evento. A votação transcorreu de forma transparente, sendo apurada e divulgada com menos de duas horas de seu início.
Delegados credenciados a votar escolheram entre si as entidades que irão representar o CMS nos próximos dois anos (nos segmentos usuários e trabalhadores de saúde). O segmento gestores de saúde terá representações indicadas pelo secretário municipal de Saúde, Evaldo Benevides.
De acordo com a Lei nº 4.341, de 16 de julho de 2007, o Conselho Municipal de Saúde terá quatro representações a mais do que o cenário atual. No entanto, a nova composição constará de 16 entidades representativas. Desse total, quatro serão do segmento prestadores de serviços de saúde pública, quatro de trabalhadores de saúde e oito de usuários.
Cada entidade eleita terá prazo de 30 dias para apresentar a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) os nomes dos conselheiros titular e suplente que farão parte do CMS, representando a entidade a que está vinculado. “As entidades que não trouxerem os nomes de seus representantes nesse período serão substituídas pelas entidades suplentes, conforme ordem de classificação”, observa a diretora de Planejamento da Semsa, Telma Lúcia Peres, também membro da comissão organizadora da VII Conferência Municipal de Saúde.
Outra mudança que a lei traz refere-se à presidência do Conselho Municipal de Saúde, cujo representante será escolhido entre os conselheiros de saúde. Pela antiga lei, promulgada em 1997, o secretário de Saúde seria automaticamente presidente. Com as alterações, abrem-se possibilidades para que outros participantes cheguem à presidência.
“Os conselheiros sentirão mais motivados, pois um deles poderá exercer o cargo”, comenta Benevides, que, apesar de ser membro nato do Conselho, não irá concorrer à eleição presidencial.
Responsabilidade social - É papel do Conselho Municipal de Saúde atuar na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde do município, bem como garantir a participação da sociedade organizada na administração da saúde, entre outros.

Entidades eleitas por ordem de classificação
Segmento: Trabalhadores de Saúde
Titulares
01 - AACOSAP – Associação dos Agentes Comunitários de Saúde
Titular
02 - SINTESP-PA – Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública
03 - AEP – Associação de Enfermagem de Parauapebas
04 - ITESP – Instituto dos Tecnólogos de Parauapebas
Suplente
05 - AMP – Associação Médica de Parauapebas
Suplente


Segmento: Usuário
Titulares
01- APAE – Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais de Paraupebas
02- Igreja Católica
03 - Sorri Parauapebas
04 - AVPP - Associação dos Vigilantes de Parauapebas
05 - AMBAGUARA – Associação dos Moradores do Bairro Guanabara
06 -AGEMCHELCS – Associação Geral dos Moradores das Chácaras da Estrela, Lua, Cacau e Sol
07 - PAM – Projeto Primavera do Amanhã
08 - AMBP – Associação dos Moradores do Bairro Primavera
Suplentes
09 - Igreja Assembléia de Deus
10 - APROVIPAR – Associação dos Produtores Rurais da Vila Palmares
11 - AKKI – Associação de Kime de Karatê Interestilos
12 - AMBR – Associação dos Moradores do Bairro Rio Verde
14 - Associação de Mulheres as Camponesas Filhas da Terra
15 - AMAPALS – Associação dos Moradores da Agrovila Palmares Sul
16 - AUCIPA – Associação União Progresso do Povo da Cidade de Parauapebas
17 - UMEFIF – União Municipal de Entidades Filantrópicas de Parauapebas

Prefeito e secretário são aplaudidos na VII Conferência Municipal de Saúde

Segundo o Dr. Geraldo Sales, médico psiquiatra do município e um dos facilitadores do evento, a discussão se deu em nível de excelência. Ele, que já presenciou conferências em vários estados e municípios do Brasil, diz ser essa a primeira conferência em que o prefeito e secretário de saúde são aplaudidos por toda a assembléia. “É um momento ímpar participar de uma conferência na qual a população discute políticas públicas de saúde e não reivindica ambulâncias e equipamentos como no passado”.
O psiquiatra ainda comenta que sindicalistas e usuários usam a plenária para elogiar a atuação do secretário e não para criticá-lo. “Isso demonstra o nível de satisfação e amadurecimento dos trabalhadores em saúde”, comenta.
A participação popular tem sido uma marca do Governo Cidadão. Com isso, cada vez mais o governo tem conseguido dar respostas reais às necessidades da população. A saúde, outrora considerada uma “bomba relógio”, já é vista com bons olhos pelos munícipes.
Os trabalhadores em saúde gozam do respeito e admiração do povo. Além do que, é satisfatório quando os esforços conjuntos de gestores, trabalhadores e usuários surtem os efeitos positivos que se vêm percebendo na saúde municipal. É satisfatório também quando a população rompe com o medo de manifestar e põe às claras seu ponto de vista sobre o futuro que nos espera, propondo medidas viáveis de ação para uma saúde melhor.
Parece que temos aqui uma compreensão tácita de que um futuro melhor para a saúde passa pela parceria entre gestores públicos, prestadores de serviços, trabalhadores em saúde e usuários em geral. É a melhoria sendo construída em parceria.