quarta-feira, 20 de junho de 2007

Secretaria de Saúde realiza campanha de doação de sangue


A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em parceria com o Hemopa de Marabá, realiza nos dias 30 de junho e 1º de julho, no município, campanha de doação de sangue, com o tema “Doe Sangue, Doe Vida”. No primeiro dia de ação, a coleta acontece no Posto de Saúde Liberdade, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Já no segundo dia, a doação será no Hospital Yutaka Takeda, em Carajás, das 8 às 12 horas.
Segundo a biomédica e coordenadora do evento, Ana Valéria Amorim, pretende-se nesses dois dias coletar 200 bolsas de sangue, por isso é importante que a população se mobilize nessa causa para salvar a vida de outras pessoas. “A doação é a única forma de conseguirmos sangue para aqueles que necessitam e não somente em Parauapebas, como em todo país, precisa-se de sangue, tipo o seu”, comenta, salientando que doar sangue é ser solidário, é amar o próximo e é salvar vidas.
Para doar sangue, a biomédica informa ser necessário que a pessoa esteja bem de saúde, estar alimentado, ter entre 18 a 65 anos e pesar acima de 50 Kg. Além disso, é obrigatório apresentar a carteira de identidade.
Um outro ponto importante que paira dúvida é sobre quem pode doar sangue. No entanto, Ana Valéria explica que não pode participar desta ação as gestantes e as mães, que ainda estão amamentando até um ano, quem contraiu dengue há menos de 30 dias; as pessoas, que tiveram hepatite, após os dez anos de idade e que têm doença de chagas. Também, segundo ela, não podem doar sangue quem sofre epilepsia e que está com gripe ou febre-amarela há menos de uma semana ou apresentar comportamento de risco para doenças transmissíveis, dentre outros fatores.
Depois da doação é feita a coleta de material, para que seja feita uma triagem, com o objetivo de saber, se a pessoa está apta para doar. Com isso, são realizados uma série de exames, como o anti-HIV, malária, doença de chagas, hepatite e sífilis. Os resultados são entregues no laboratório do Hospital Municipal, após 30 dias.

Parauapebas implanta Política Municipal de Humanização na saúde pública

A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), está implantando a Política Municipal de Humanização (PMH) na saúde pública, seguindo diretrizes da política nacional, norteada pelos princípios do Sistema Único de Saúde (Sus), universalidade, igualdade e equidade.
No município, a PMH foi lançada em fevereiro de 2005, no auditório do Centro Universitário, com a presença do secretário de Saúde, Evaldo Benevides, profissionais da saúde e autoridades locais. Após o lançamento, começou a funcionar como projeto piloto no Centro de saúde Rio Verde, e agora está sendo expandida para outras unidades de saúde.
A intenção da Semsa é implantar em todas as unidades os Grupos de Trabalho de Humanização (GTH). Os centros de saúde Rio Verde, Liberdade, Novo Brasil, Altamira, Materno Infantil, como também o prédio central da Secretaria de Saúde, a coordenação da Atenção Básica e da Gestão do Trabalho já possuem grupos formados. Eles terão como missão a disseminação dos princípios da PMH, que são constituídos por três pilares: os gestores, os profissionais de saúde e os usuários.
Visando a valorização dos profissionais da saúde foi criado o que é chamado de momento de acolhimento, no qual os servidores tiram um tempo para fazer uma auto-reflexão, através de atividades lúdicas que incluem dinâmicas de grupos, leituras de mensagens, música, terapia do abraço e até desabafos sobre certos fatos que estejam atrapalhando o bom andamento do seu trabalho. Esse momento é desenvolvido por uma equipe de facilitadores formada por: Francinete Cruz, assistente social; Vaurismar Santos, técnico de enfermagem; e Izaneide Lima, técnica de enfermagem, juntamente com o GTH de cada unidade de saúde.
A atividade procura despertar os profissionais para a importância do saber acolher, com o objetivo dos mesmos valorizar os usuários da saúde, respeitando o direito de cidadania, ofertando um atendimento de qualidade, incluindo mudanças individuais e organizacionais. Desta forma, a PMH colabora para uma mudança na cultura do atendimento, na melhoria dos relacionamentos entre usuários, profissionais e gestores, sendo que todos são co-responsáveis na concretização de indicadores que mostrem concretamente melhorias significativas no atendimento à saúde em Parauapebas
Maria José Monteiro, servidora pública, lotada no setor de Gestão do Trabalho, parou um pouco sua rotina no dia 23 de maio para participar do primeiro momento de acolhimento onde trabalha. “Acho importante o acolhimento porque os usuários pensam muitas vezes que não temos problemas, mas além dos nossos problemas, temos a responsabilidade de cuidar de problemas dos outros”, comenta, ao acrescentar que os servidores são mães, esposas, esposos, estudantes, uma vez que o acolhimento proporciona-lhes a refletirem como estão desenvolvendo seu trabalho. (Francinete Cruz )

Medicamentos a preço de custo na Fármacia Popular

Parauapebas está na lista dos poucos municípios paraenses que têm Farmácia Popular do Brasil (FPB), graças a uma parceria firmada entre a prefeitura e o Ministério da Saúde (MS), visando facilitar o acesso das pessoas a medicamentos, a preço de custo, considerados essenciais. Diariamente, ela atende cerca de 30 pessoas.
A inauguração da farmácia aconteceu no dia 31 de março deste ano, mediante a presença de autoridades tanto do município quanto de outros municípios, representantes da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Ministério da Saúde, além de populares. Nela são vendidos 92 itens de medicamentos para doenças como hipertensão, diabetes, úlcera gástrica e outras, além de preservativo masculino.
O atendimento ao público, na FPB, acontece de segunda a sexta, das 8 às 18 h, e no sábado, das 8 às 12 h, na Rua Rio de Janeiro, nº 13-D, no Bairro Rio Verde. Os medicamentos comercializados são adquiridos pela Fundação Owvaldo Cruz, órgão do Ministério da Saúde e executor do programa, que os adquire de laboratórios públicos ou privados, repassando-os as farmácias.
Para a representante do MS, Maria Alcidea Cardoso de Andrade, o Programa Farmácia Popular do Brasil tem tido uma grande aceitação por parte da população, conforme é constatado em pesquisa de opinião. Além disso, os municipios brasileiros têm demonstrado interesse em aderir ao programa. “Realizamos uma pesquisa de opinião para medir o grau de satisfação das pessoas”, explica, informando que o Ministério dá toda a assistência necessária para o funcionamento das Farmácias Populares.

Tratamento Fora de Domicílio


José Nogueira da Silva, 47 anos, e transplantado renal, utiliza os benefícios do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), há um ano e quatro meses, para receber acompanhamento médico, em Teresina (PI). Esse serviço é oferecido a população pelo Sistema Único de Saúde (Sus), com contrapartida da Prefeitura Municipal de Parauapebas.
Assim como José Nogueira, mais de 1000 pacientes são atendidos pelo TFD no município de Parauapebas, para que possam fazer tratamento especializado não disponível na rede hospitalar pública ou conveniada com o SUS. “Se eu fosse ter de pagar para ir a Terezinha não teria como dar continuidade ao tratamento, o qual será para o resto de minha vida”, reconhece.
Nesses casos, os usuários recebem diárias para arcar com gastos de hospedagem e alimentação, além de receberem passagens. Na época que o Governo Cidadão assumiu a Prefeitura de Parauapebas, o valor da diária estava defasado, no entanto tratou logo de fazer um reajuste, visando beneficiar de forma mais justa a todos os que dependem fazer tratamento fora de Parauapebas.
O reajuste da diária de TFD foi em julho de 2005. O benefício que era de apenas R$ 6,00 passou para R$ 15, 00. O município gastou R$ 352.544 mil com o Programa Tratamento Fora de Domicilio. Já em 2006, os investimentos foram superiores ao do ano anterior, atingindo R$ 439.970 mil.
Para abrir um processo de TFD, o usuário do SUS deve apresentar ao setor de Tratamento Fora de Domicilio, avaliação médica solicitando o tratamento, xerox de identidade, CPF e comprovante de residência ou declaração, caso more de aluguel.

Secretaria de Saúde realiza 1ª fase da campanha contra a Paralisia Infantil

Equipe que animou a criançada.
Papai coruja.
Crianças menores de 05 anos foram imunizadas contra a paralisia infantil.

Trem da Alegria pecorreu as principais ruas da cidade.

Equipe de vacinadores do Posto de Saúde Liberdade e o secretário de Saúde, Evaldo Benevides.

A 1ª fase da Campanha de Multivacinação contra a Paralisia Infantil foi realizada no sábado, das 8 às 17 horas, em 24 pontos de vacinação, para crianças menores de 05 anos . Até o momento, 80% já foram imunizadas, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é vacinar 95% de crianças, até o dia 29 de junho, último dia de campanha.
De acordo com a enfermeira e coordenadora do setor de Imunização da Secretaria de Saúde, Vera Magalhães, para que a meta estipulada seja atingida, é importante que os pais, os quais não levaram seus filhos para se vacinar no sábado, que os levem a um posto de saúde ou hospital municipal, das 8 às 17 horas, até essa data.
Profissionais de saúde caracterizados do Zé Gotinha, de onça, de palhaço e tigre animaram a criançada, com brincadeiras nos principais pontos de vacinação, no período da manhã. A animação começou pelo Posto de Saúde Altamira, com parada na unidade de saúde do Bairro Liberdade. Além disso, o grupo percorreu algumas ruas do município, alegrando as crianças por onde passavam. O secretário de Saúde, Evaldo Benevides, também participou do evento, imunizando duas crianças no Posto de Saúde Altamira, no qual a fila foi intensa desde às 8 h.
Além da vacina contra a paralisia infantil, também foram oferecidas as vacinas: tetravalente (difteria para faixa etária dos menores de 01 ano), triviral (sarampo, caxumba e rubéola, voltada à faixa etária de 01 ano), e dupla adulto, (às mulheres de 12 a 49 anos, com esquema vacinal incompleto).

Campanha de vacinação anti-rábica será realizada no dia 23

A 1ª fase da campanha anti-rábica na zona urbana de Parauapebas acontece no dia 23 de junho, sábado, das 8 às 17 horas, para cães e gatos a partir de um mês de vida. A ação de saúde será realizada nas unidades de saúde, hospital Municipal, além de creches e escolas públicas. Serão 24 pontos de vacinação.
A meta a ser atingida em todo o município é de 14.031 animais vacinados, sendo 11.084 (cães) e 2947 (gatos). Para isso, a diretora da Vigilância em Saúde, Márcia Ferro, explica que a campanha foi planejada para acontecer em três momentos.
Segundo a diretora, nos locais mais distantes da zona rural, como a vila Apa, a vacinação já aconteceu. Neste sábado será realizada na cidade, onde há o maior número de animais, que corresponde cerca de 80%. Já no dia 30 de junho serão imunizados os animais dos locais mais próximos à zona urbana, como Palmares e Cedere I.
De acordo com Ferro, caso a meta são seja atingida nesse período, a imunização será intensificada por 15 dias, principalmente nas áreas que apresentarem baixa cobertura vacinal. “Além das campanhas anuais em torno de duas ao ano, todos os animais poderão receber a vacina, bastando que a pessoa leve seu animal ao serviço público de saúde”, informa.
A segunda etapa da campanha está prevista para setembro, na qual haverá a coleta de sangue de animais para pesquisa de leishmaniose. “Quem possuir um animal que apresente alguns sinais da doença, como feridas nas orelhas, unhas grandes, dorso arqueado e magresa profunda, basta nos procurar na Vigilância em Saúde para que seja viabilizada a coleta material para análise”, alerta.
Também são encaminhadas amostras de animais para pesquisa de raiva no Instituto Evandro Chagas, em Belém, para análise. Em 2002, houve um caso suspeito de raiva canina e em 2004, um caso suspeito bovino. “Parauapebas é uma área de risco, pois municípios vizinhos têm com freqüência positividade de casos”, comenta Ferro.
Ainda segundo a diretora da Vigilância em Saúde, o animal mais sujeito a contrair doenças é aquele que tem o contato com a casa e a rua, uma vez que se torna o transmissor das principais zoonoses por eles transmitidas, principalmente raiva leishmaniose visceral (calazar) e toxoplasmose. “A nossa recomendação é que os animais sejam mantidos em casa, devidamente vacinados”.


quinta-feira, 14 de junho de 2007

Prefeitura apóia ação de saúde promovida pela Polícia Militar


A Prefeitura de Parauapebas, por meio do Programa Saúde Bucal da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), esteve dando apoio à ação odontológica promovida pela Polícia Militar nos dias 12 e 13/06, voltada a atender os militares do 23º Batalhão, bem como seus dependentes. Uma equipe de Belém realizou os trabalhos.
Os atendimentos foram extração, limpeza e restauração de dentes realizados no gabinete do odontomóvel, que foi cedido pela prefeitura para esse fim, além de materiais instrumentais e um auxiliar de consultório dentário. Por dia foram atendidas em média 30 pessoas.
A coordenadora do Programa Saúde Bucal, Patrícia Cezarino, comenta que a programação foi bastante positiva, uma vez que os beneficiados fazem parte da comunidade que procura o serviço de odontologia da rede de saúde pública. “Esse tipo de atendimento ajuda na descentralização da demanda que temos no posto de saúde, do bairro Rio Verde”.
De acordo com o major Raimundo Nery da Costa Júnior, que veio de Belém, esse trabalho faz parte do projeto elaborado pela diretoria de Saúde da PM, em maio deste ano, visando atender os policiais e seus dependentes nos locais distantes da capital, através de uma parceria entre estado, prefeituras e comandantes dos quartéis.
“A gente tem observado que os policiais estão muitos satisfeitos, pois perguntam quando iremos retornar”, comenta o major, explicando que nesse primeiro momento foram contemplados pelo projeto municípios do eixo sul-sudeste do Pará - Redenção, Conceição do Araguaia, Tucumã, Xinguara, Parauapebas e Marabá.
Segundo Nery, as escolhas dos municípios a receberem assistência à saúde ocorrem no momento em que as cidades apresentam quadro maior de efetivo e pelo fato de ficar mais distante da capital. A segunda etapa do trabalho será em agosto, quando serão contempladas outras regiões.
O comandante da PM local, major Monteiro, disse que ficou muito satisfeito ao ver esse tipo de beneficio. Além disso, ele agradeceu o apoio dado pela prefeitura para a realização do evento.
“A gente vê a auto-estima da tropa e do dependente também, pois notamos que no interior as coisas realmente demoram a chegar, até pela distância da capital”, comenta, expressando seu desejo de que haja a descentralização de outros serviços na área de saúde, como ginecologia para beneficiar as esposas dos militares e as policiais femininas, como também o serviço de urologia para os homens.
Diojhone Guimarães Mota, dependente, fez limpeza nos dentes e diz ter aprovado a iniciativa, sugerindo que a mesma aconteça com mais freqüência.